Perdi tantos
medos.
No entanto, hoje
tenho mais paciência.
Entre tantas
caixas, desejos, sublimações...
Um livro
inacabado.
Haverá tempo?
O que o
tempo te disse?
Um incenso,
uma dose de vinho
Meus escritos,
meu choro, meu ser
Luminária,
fotografias...
Tentativa de
acompanhar
Um mundo que
não me acompanha.
Eles são
mesmo assim?
Eu tento não
ser.
Invariavelmente,
não sei sentir.
Nem
mentir...
Pra você.
E a
plenitude?
Nem sei,
vamos ver.
Deixe a
valsa soar.
Nesse baile
de máscaras
Eu nunca
soube dançar.
Se não
notou, atenta:
Na poética
de viver
Sem medo...
Confesso
Sempre fui
mais Augusto
Dos Anjos...
Julie Oliveira*
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