segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Augusto e EU


Perdi tantos medos.
No entanto, hoje tenho mais paciência.
Entre tantas caixas, desejos, sublimações...
Um livro inacabado.
Haverá tempo?
O que o tempo te disse?





Um incenso, uma dose de vinho
Meus escritos, meu choro, meu ser
Luminária, fotografias...
Tentativa de acompanhar
Um mundo que não me acompanha.
Eles são mesmo assim?
Eu tento não ser.
Invariavelmente, não sei sentir.
Nem mentir...
Pra você.


E a plenitude?
Nem sei, vamos ver.
Deixe a valsa soar.
Nesse baile de máscaras
Eu nunca soube dançar.


Se não notou, atenta:
Na poética de viver
Sem medo... Confesso
Sempre fui mais Augusto
Dos Anjos...



Julie Oliveira*

*Mantenha a autoria desse poema
*Todos os Direitos Reservados






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